Titulo: As Dez Figuras Negras (originalmente And Then They
Were None)
Autora: Agatha
Christie
Ano de Lançamento:
2008
Editora: ASA
Número de
páginas: 196
Sinopse: Dez
pessoas são convidadas, com diferentes pretextos, para ir à
Ilha do Negro, onde são acusadas de um crime e assassinados
uma por uma. Contudo ninguém sabe quem é o/a
assassino/a.
Para além disso
este/a vai matando-os ao seguindo uma canção de embalar
para crianças:
Dez meninos negros
foram jantar;
Um engasgou-se e
sobraram nove.
Nove meninos negros
foram dormir;
Um dormiu demais e
sobraram oito.
Oito meninos negros
foram viajar pelo Devon;
Um disse que por lá
ficava e sobraram sete.
Sete meninos negros
foram cortar lenha;
Um cortou-se ao meio e
sobraram seis.
Seis meninos negros
brincavam com uma colmeia;
Um abelhão
ferrou um e sobraram cinco.
Cinco meninos negros
seguiram advocacia;
Um foi para o Supremo
Tribunal e sobraram quatro.
Quatro meninos negros
foram para o mar;
Um caiu no anzol e
sobraram três;
Três meninos
negros andavam pelo jardim zoológico;
Um levou um chi-coração
de um urso enorme e sobraram dois.
Dois meninos negros
sentaram-se ao sol;
Um ficou assado e
sobrou um;
Um menino negro ficou
completamente só;
Foi e enforcou-se e não
sobrou mais nenhum.
Como podem imaginar o primeiro morreu
engasgado, o segundo a dormir, por ai adiante...
Uma história que
relata um assassinato perfeito
Este
foi um dos livros mais interessantes que eu já li, e eu não
sou muito fã de suspense ou de policiais.
O
que me fascinou no livro de Agatha foi o gosto e a dedicação
que o/a assassino/a deu aos seus assassinatos, e de como ela
conseguiu dar tanta perfeição e magnificência ao
crime, que se tentássemos adivinhar, nunca conseguiríamos
chegar á resposta correta. Imaginem que são as
autoridades responsáveis por descobrir o/a assassino/a e
deparam-se com dez cadáveres e um deles é o/a
assassino/a. As vossas pistas são o diário do ultimo
sobrevivente, QUE NÃO É O/A ASSASSINO/A, onde este
relata como todos os seus companheiros são mortos, menos ele
mesmo, que se enforcou, e menos o penúltimo. As autopsias aos
cadáveres confirmam o que esta escrito no diário. Não
há impressões digitais. Não há qualquer
outra prova. Quem é o/a assassino/a? Tal como nós nunca
conseguiríamos descobrir o/a assassino/a, as autoridades
também não.
Então
como é que ficamos a saber quem é o/a assassino/a?
Ficamos sem saber?
Bem
no final do livro aparece uma carta que o/a assassino/a lança
ao mar a contar como criou o crime perfeito. Fiquei chocada e
maravilhada pela genialidade que Agatha deu ao/à assassino/a,
que basicamente reflete a sua.
Aconselho-vos
vivamente a lerem este livro, pois é excecional e de uma
autora brilhante, que vai apaixonar-vos pelos seus policiais de
suspense.
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