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terça-feira, 25 de junho de 2013

Opinião - As Dez Figuras Negras


Titulo: As Dez Figuras Negras (originalmente And Then They Were None)
Autora: Agatha Christie
Ano de Lançamento: 2008
Editora: ASA
Número de páginas: 196
Sinopse: Dez pessoas são convidadas, com diferentes pretextos, para ir à Ilha do Negro, onde são acusadas de um crime e assassinados uma por uma. Contudo ninguém sabe quem é o/a assassino/a.
Para além disso este/a vai matando-os ao seguindo uma canção de embalar para crianças:
Dez meninos negros foram jantar;
Um engasgou-se e sobraram nove.
Nove meninos negros foram dormir;
Um dormiu demais e sobraram oito.
Oito meninos negros foram viajar pelo Devon;
Um disse que por lá ficava e sobraram sete.
Sete meninos negros foram cortar lenha;
Um cortou-se ao meio e sobraram seis.
Seis meninos negros brincavam com uma colmeia;
Um abelhão ferrou um e sobraram cinco.
Cinco meninos negros seguiram advocacia;
Um foi para o Supremo Tribunal e sobraram quatro.
Quatro meninos negros foram para o mar;
Um caiu no anzol e sobraram três;
Três meninos negros andavam pelo jardim zoológico;
Um levou um chi-coração de um urso enorme e sobraram dois.
Dois meninos negros sentaram-se ao sol;
Um ficou assado e sobrou um;
Um menino negro ficou completamente só;
Foi e enforcou-se e não sobrou mais nenhum.
Como podem imaginar o primeiro morreu engasgado, o segundo a dormir, por ai adiante...


Uma história que relata um assassinato perfeito
Este foi um dos livros mais interessantes que eu já li, e eu não sou muito fã de suspense ou de policiais.
           O que me fascinou no livro de Agatha foi o gosto e a dedicação que o/a assassino/a deu aos seus assassinatos, e de como ela conseguiu dar tanta perfeição e magnificência ao crime, que se tentássemos adivinhar, nunca conseguiríamos chegar á resposta correta. Imaginem que são as autoridades responsáveis por descobrir o/a assassino/a e deparam-se com dez cadáveres e um deles é o/a assassino/a. As vossas pistas são o diário do ultimo sobrevivente, QUE NÃO É O/A ASSASSINO/A, onde este relata como todos os seus companheiros são mortos, menos ele mesmo, que se enforcou, e menos o penúltimo. As autopsias aos cadáveres confirmam o que esta escrito no diário. Não há impressões digitais. Não há qualquer outra prova. Quem é o/a assassino/a? Tal como nós nunca conseguiríamos descobrir o/a assassino/a, as autoridades também não.
Então como é que ficamos a saber quem é o/a assassino/a? Ficamos sem saber?
Bem no final do livro aparece uma carta que o/a assassino/a lança ao mar a contar como criou o crime perfeito. Fiquei chocada e maravilhada pela genialidade que Agatha deu ao/à assassino/a, que basicamente reflete a sua.
Aconselho-vos vivamente a lerem este livro, pois é excecional e de uma autora brilhante, que vai apaixonar-vos pelos seus policiais de suspense.

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