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domingo, 28 de julho de 2013

Opinião - Uma Última Noite

Título: Uma Última Noite (Tonight and Always no original)
Autor: Nora Roberts
Ano de Lançamento: 2008 (1983 no original)
Edição:
Editora: Chá das Cinco
Número de páginas: 147
Sinopse: Kasey Wyatt recebe uma oferta de emprego do escritor Jordan Taylor. Como antropologista especializada na cultura dos nativos norte-americanos, a sua função é pesquisar e fornecer referências para o próximo livro do famoso e solitário Jordan. Instalando-se na mansão do escritor, Kasey sente-se aborrecida com as restrições impostas pela mãe do escritor. Mas, sempre vibrante e bem-disposta, começa a explorar os arredores da mansão, divertindo-se e desafiando as regras rígidas da casa.
É então que Jordan repara em Kasey. A princípio não se aproxima muito dela, mas o trabalho em conjunto obriga-o a reconhecer que se sente fascinado pela sua beleza... e surpreendido pela sua boa disposição contagiante. Tão contagiante que, pela primeira vez desde a morte do irmão, Jordan sente-se vivo. Mas infelizmente nem todos veem com bons olhos a aproximação de Kasey e Jordan... e há quem esteja disposta a tudo para os separar.

Igual e Diferente
            Fiquei um pouco aborrecida com a autora quando comecei a ler este livro e notei várias semelhanças ao outro que li dela. Em ambos o protagonista masculino é escritor e é brusco no que toca a lidar com a protagonista, em ambos as casas têm mobílias de épocas específicas, etc.
            No entanto, há medida que lia mais, ficava mais presa nas diferenças da história. Gostei francamente mais da história deste. Com 15 capítulos e um epílogo, dir-se-ia que não tinha muita história. Mas tem! Tem uma história excelente, com cenas de amor de cortar a respiração e um final que achei muito querido.
            Como em quase todos os livros, eu acabo sempre por achar um pormenor do qual não gosto. Neste foram dois. Primeiro, o significado literal que a escritora acabou por atribuir à expressão: “Sei que me vais magoar.”. Ora, isso para mim não faz grande sentido. Quando duas pessoas estão num relacionamento, sem compromissos, e apenas uma ama a outra, é provável que aquela que ama acabe por se magoar, não física mas psicologicamente. Isso é uma conotação muito mais romântica da expressão e faz muito mais sentido. Uma pessoa nunca vai estar à espera que a outra a magoe fisicamente, simplesmente não tem sentido. Segundo, o estilo “bad boy”, também usado pela escritora no outro livro, foi esticado a um limite parvo. O homem parte realmente para a violência e quase que a viola, isso tira realmente o romantismo criado até aí. Foi, sem dúvida, a minha maior desilusão e o que decidiu que nível dar a este livro. Em relação à história pensei que este era melhor que o que li anteriormente, mas, com esta parte escusada, desceu bastante na minha consideração.
            Acho que, apesar de tudo, é uma leitura boa para passar o tempo e para os fãs de romances com alguns toques picantes à mistura.


Podem fazer download gratuito do e-book: Aqui